PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

toa

toante | adj. 2 g.

Que toa....


À toa, ao acaso (ex.: responder ad ephesios)....


charla | n. f.

Conversa à toa....


rumo | n. m.

Sem norte, à toa....


tua | pron. poss. | n. f.

Feminino de teu....


trolaró | n. 2 g. | n. m.

Sem juízo, ordem ou disciplina; à toa....


zaina | n. f.

Usado na locução adverbial à zaina, à toa....


acaso | n. m. | adv.

Ocasião imprevista que produz um facto....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


toa | n. f.

A reboque (ex.: levar à toa)....


toeira | n. f.

Trovoada; toada....


esmo | n. m.

Ao acaso ou à toa; sem medir ou avaliar....


malhão | n. m.

Atropeladamente; à toa....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


garganeiro | adj. n. m.

Que ou o que fala muito e à toa....


tonto | adj. n. m. | adj.

Admirado, atónito....


balda | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Defeito ou falha recorrente....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


Ver todas