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tele-

Que transmite ao longe a força, a potência....


tele- | elem. de comp.

Exprime a noção de distância (ex.: teletrabalho)....


teleconsulta | n. f.

Consulta realizada à distância, através de meios de telecomunicação....


telecadeira | n. f.

Sistema de transporte de pessoas em cadeiras fixadas a um cabo aéreo com intervalos regulares....


televoto | n. m.

Sistema de voto que permite que os telespectadores de um programa votem por meio de chamadas ou de mensagens telefónicas (ex.: o vencedor do concurso é apurado por televoto; sondagem de opinião com recurso a televoto)....


teleponto | n. m.

Dispositivo usado para expor a jornalistas, apresentadores, etc. o texto a ser lido ou que serve de guia numa emissão televisiva....


Atendimento feito à distância, em especial através de telefone ou da Internet....


telecomando | n. m.

Acto ou efeito de telecomandar....


Arte e técnica de escrever obras dramáticas para televisão....


telecine | n. m.

Aparelho que permite a transmissão em televisão de filmes feitos para o cinema....


Uso de meios de comunicação à distância na prática da psicoterapia....


Uso de meios de comunicação à distância na prática da psiquiatria....


Ensino escolar à distância, sem a presença física do professor, ministrado através da Internet ou de outros meios de comunicação à distância, nomeadamente rádio, televisão ou envio de videocassetes....


telecurso | n. m.

Aula em ensino à distância, sem a presença física do professor ou formador e geralmente através da Internet ou de outros meios de comunicação à distância....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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