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talão

topinho | adj.

Diz-se da cavalgadura cujo pé tem os quartos e os talões demasiado altos....


chanqueta | n. f. | n. m.

Dobra ou acalcanhado no talão do calçado....


sulipa | n. f.

Calçado (aberto no talão), de sola de madeira e de couro forte....


tairoca | n. f.

Calçado aberto no talão, geralmente de sola de madeira e de couro forte....


talão | n. m.

Documento que serve de comprovativo, geralmente de uma despesa (ex.: talão da caixa do supermercado)....


carnê | n. m.

Pequeno bloco de apontamentos....


bleima | n. f.

Contusão ou pisadura nos talões das patas dos equídeos....


gola | n. f. | n. f. pl.

Parte que termina o alto de certas peças de roupa, junto ou em volta do pescoço....


taloeira | n. f.

Talão do calçado....


tamanco | n. m.

Calçado aberto no talão, geralmente de sola de madeira e de couro forte....


picotado | adj. | n. m.

Parte de um papel ou caderno que tem pequenos furos alinhados (ex.: destaque o talão pelo picotado)....


comanda | n. f.

Anotação do pedido dos clientes....


canhoto | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem tem maior habilidade com o lado esquerdo do corpo, em especial com a mão, do que com o lado direito....


talar | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Relativo a talão ou calcanhar....


macaco | n. m. | adj.

Talão de vara velha de videira....


talonar | v. intr.

Fabricar blocos ou talões....


taroca | n. f.

Calçado aberto no talão, geralmente de sola de madeira e de couro forte....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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