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surto

surtida | n. f.

Saída de sitiados contra sitiantes....


algara | n. f.

Incursão militar feita em terra inimiga....


pandemia | n. f.

Surto de uma doença com distribuição geográfica internacional muito alargada e simultânea....


aerobiologia | n. f.

Ramo da biologia que se dedica ao estudo das partículas orgânicas que se encontram suspensas no ar (ex.: de acordo com o responsável pela estação de aerobiologia, as análises ao ar apontam para um possível surto de alergias)....


Fosso com parapeito para impedir as surtidas aos sitiados....


vareio | n. m.

Surto, sova....


microssurto | n. m.

Surto de uma doença que afecta um número reduzido de pessoas (ex.: microssurto familiar de gastroenterite)....


ressurtir | v. intr.

Elevar-se com ímpeto, saltar para o ar com força....


sortir | v. tr. | v. pron.

Munir do que é necessário....


surtar | v. intr.

Apresentar uma crise psicótica ou associada a problemas psicopatológicos....


surtir | v. tr. | v. intr.

Ter como resultado (ex.: surtir efeito)....


desbaratar | v. tr. | v. pron.

Vender por vil preço....


sortido | adj. | n. m.

Que foi sortido ou abastecido do necessário....


surto | n. m. | adj.

Aparecimento rápido ou aumento súbito de casos de doença (ex.: surto de gripe)....


saída | n. f.

Acto ou efeito de sair....


zica | n. m. | n. f.

Doença infecciosa causada por esse vírus que provoca erupções cutâneas, dores articulares, febre baixa e dores de cabeça (ex.: autoridades confirmam novo surto de zica; vírus da zica). [Os sintomas são semelhantes aos sintomas da dengue, mas mais suaves.]...



Dúvidas linguísticas



Peço desculpa pelo incómodo, mas já pesquisei em centenas de sítios e não descobri o que pretendo. Vocês sabem qual a palavra para quinhentos equivalente a centésimo para cem?
O numeral correspondente a uma posição 500 (numeral ordinal) ou a uma das 500 partes de um todo (numeral fraccionário) é quingentésimo, como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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