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superfícies

alacranado | adj.

Áspero, de superfície cheia de talhos e esfoladuras como que denteada ou espinhosa....


boleado | adj.

Que tem superfície arredondada ou torneada....


Que forma concreção ou em que há concreção (ex.: solo concrecionado; superfície concrecionada)....


epicaule | adj. 2 g.

Que cresce na superfície do tronco das plantas....


Que chama os humores à superfície da parte a que se aplica....


Em cuja superfície há cavidades pequenas; que tem escrobículos....


Diz-se dos fenómenos geológicos que compreendem os movimentos que modificam a superfície do Globo e os convulsivos ou terramotos....


liso | adj.

Que tem superfície plana ou sem asperezas; macio; chato....


metalescente | adj. 2 g.

Cuja superfície apresenta brilho ou reflexo metálico....


pelágico | adj.

Relativo ao pélago ou ao mar alto (ex.: pequeno peixe pelágico)....


perfurante | adj. 2 g.

Que perfura, que penetra....


Diz-se de um cristal cuja superfície apresenta cinquenta faces....


Até muito fundo, até muito abaixo da superfície do solo....


Que existe sobre a folha; que está aderente à superfície anterior da folha....


extrusivo | adj.

Que resulta da solidificação de magma na superfície terrestre (ex.: rocha extrusiva)....


geodésica | adj.

Linha ou curva de menor comprimento que une dois pontos de uma superfície....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber qual o plural de mercosul. E se não tem gostaria de saber o porquê.
Mercosul é acrónimo de Mercado Comum do Sul, uma organização de cinco países da América do Sul com uma política comercial e uma área de livre comércio comuns.

Trata-se de um nome próprio que designa uma organização e só teria plural se houvesse outra organização com o mesmo nome (é o caso dos antropónimos, pois pode haver várias Marias numa sala de aula, por exemplo). Como não há outro Mercosul, esta palavra só apresenta plural se usada em sentido figurado (ex.: eles têm concepções económicas e comerciais diferentes e imaginam diferentes Mercosuis).


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