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superado

superante | adj. 2 g.

Que supera, excede....


resiliente | adj. 2 g.

Que é capaz de retomar a sua forma original depois de sofrer impacto ou deformação; que tem elasticidade, resiliência (ex.: materiais resilientes; a dentina é um tecido resiliente)....


batalha | n. f.

Acção geral de guerra, entre dois exércitos ou duas esquadras....


sobejo | adj. | n. m. | adv.

Que sobra ou excede....


resiliência | n. f.

Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação....


superação | n. f.

Acto ou efeito de superar ou de se superar....


parkour | n. m.

Actividade recreativa e desportiva, praticada em áreas urbanas ou rurais, que consiste em deslocar-se o mais rápida e eficientemente de um ponto a outro usando habilidades atléticas para superar os obstáculos....


Acto ou feito em que alguém supera os seus limites ou feitos anteriores (ex.: capacidade de auto-superação; exemplos de auto-superação)....


buzinão | n. m.

Manifestação em que se acciona um conjunto grande de buzinas, geralmente de modo concertado e como forma de protesto (ex.: a adesão ao buzinão superou as expectativas). [Equivalente no português do Brasil: buzinaço.]...


vedanta | n. m.

Escola filosófica hindu que defende a libertação através do conhecimento da realidade, superando a ilusão do mundo material....


página | n. f.

Qualquer dos lados de uma folha de papel....


recordista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que detém um ou vários recordes desportivos (ex.: clube recordista em títulos nacionais; ele é o recordista mundial de triplo salto)....


auto-superar | v. pron.

Superar os seus limites ou os seus feitos anteriores (ex.: quando termina a maratona, você sabe que se auto-superou)....


galgar | v. tr. e intr. | v. tr.

Transpor, subindo ou passando por cima....


preterir | v. tr.

Ir além de; deixar atrás (ex.: esta nova tecnologia pretere todas as anteriores)....


sobejar | v. intr. | v. pron.

Ser demasiado; exceder o necessário....


sobrar | v. intr.

Sobejar; ficar ou restar de sobejo....


sobrelevar | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Exceder em altura; ser mais alto (ex.: a ermida sobreleva a aldeia; o castelo sobreleva-se à cidade)....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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