PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

suficiente

assaz | adv.

De maneira suficiente....


cabonde | adv. | adj. 2 g.

Suficientemente....


hipossuficiente | adj. 2 g.

Que não se basta a si próprio, geralmente em relação aos recursos económicos ou financeiros....


q.b. | abrev.

Abreviatura de quanto baste (ex.: deixe ferver e adicione sal q.b.). [É abreviatura muito usada em receitas culinárias para indicar que a quantidade de determinado ingrediente deve ser aquela que cada um considera suficiente ou necessária.]...


Em grau ou quantidade elevada ou pelo menos suficiente (ex.: a margem de erro diminuiu consideravelmente com este procedimento)....


Que não tem preparação ou competência suficiente (ex.: foram atendidos por um técnico muito malpreparado)....


Quantidade suficiente; quanto baste; usado como fórmula farmacêutica (abreviatura: q.s.)....


A bom entendedor, meia palavra basta....


perda | n. f.

Fenómeno aerodinâmico em que há diminuição da força de sustentação, com perda de velocidade e de altitude por a diferença entre a pressão do ar de baixo para cima nas asas e a pressão de cima para baixo não ser suficiente para manter a aeronave no ar....


palmatória | n. f.

Que tem gravidade suficiente que até poderia justificar um castigo com palmatória (ex.: erro de palmatória)....


dose | n. f.

Quantidade de comida que se julga suficiente para uma pessoa, em restaurantes ou casas de pasto....


reacção | n. f.

A reacção química ou nuclear na qual os primeiros átomos que tomam parte da reacção libertam partículas dotadas de uma energia suficiente para provocar a reacção entre os átomos vizinhos....


antelação | n. f.

Período considerado suficiente para que a ocorrência de algo preceda a realização de outra coisa (ex.: a reunião não foi convocada com a devida antelação)....


gripagem | n. f.

Efeito produzido pela fricção de duas superfícies metálicas em contacto, e que, por falta de uma lubrificação suficiente, aderem uma à outra....


insuficiente | adj. 2 g. | n. m.

Não suficiente; deficiente....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


Ver todas