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subsistiam

remanência | n. f.

Persistência de magnetização numa barra de aço submetida à acção de um campo magnético....


durante | prep. | adj. 2 g. | n. m.

Usa-se para designar simultaneidade de tempo ou de duração....


fitomassa | n. f.

Massa total dos seres vegetais que subsistem em equilíbrio numa dada superfície de solo....


durar | v. tr. e intr.

Ter a duração de (ex.: o filme dura duas horas)....


existir | v. intr.

Ter existência, viver, subsistir, ser....


extar | v. intr.

Subsistir....


resistir | v. intr. | v. tr.

Opor resistência, não ceder....


restar | v. intr. | v. tr.

Ficar; sobreviver; subsistir....


subsistir | v. intr.

Ter existência; viver; durar....


sustar | v. tr., intr. e pron.

Fazer parar ou parar (ex.: a medida visa sustar o protesto; o vento sustou; sustaram-se as lágrimas)....


raiva | n. f.

Doença infecciosa, transmissível pela mordedura de animais contagiados, provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos, caracterizada por estados de agitação que podem levar ao delírio furioso e à paralisia (ex.: vacina contra a raiva)....


biomassa | n. f.

Massa total dos seres vivos que subsistem em equilíbrio numa dada superfície de solo ou num dado volume de água oceânica....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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