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socalcavam

trincheiro | n. m.

Socalco ou degrau numa trincheira ou barreira para facilitar a subida ou descida....


cômoro | n. m.

Pequena elevação isolada de terreno....


pilheiro | n. m.

Depósito onde se juntam águas para qualquer serviço....


poio | n. m.

Poial....


quelhório | n. m.

Socalco de terra lavradia, estreito e pouco produtivo....


socalco | n. m.

Porção mais ou menos plana de terreno numa encosta, sustida por parede....


calço | n. m.

Pedaço de madeira ou de outro material usado para nivelar objectos que não assentam por igual....


terraço | n. m.

Cobertura plana de um edifício, constituindo plataforma acessível....


quelha | n. f.

Calha ou sulco para escoar ou conduzir água ou outros líquidos....


botaréu | n. m.

Arcobotante ou contraforte de reforço....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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