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sistemática

sistémico | adj.

Relativo a um sistema no seu conjunto....


imobilismo | n. m.

Oposição sistemática ao progresso....


Tendência literária e artística caracterizada por um gesto sistemático pela representação da miséria humana....


sistemática | n. f.

Ciência que descreve e classifica os seres vivos....


anglomania | n. f.

Imitação sistemática do que é inglês....


Emprego sistemático de limitado número de medicamentos....


sacarismo | n. m.

Consumo abusivo e sistemático de açúcar....


apartheid | n. m.

Sistema de segregação sistemática dos negros na África do Sul, imposto pela minoria branca e oficial até 1994....


alcoolismo | n. m.

Consumo abusivo e sistemático de bebidas alcoólicas....


negativismo | n. m.

Tendência para a negação sistemática de ideias, propostas, solicitações, etc....


Actividade que consiste na recolecção ou extracção sistemática de recursos naturais (ex.: extractivismo mineral)....


cacógrafo | n. m.

O que escreve com cacografia sistemática....


objectivismo | n. m.

Abstenção sistemática de opinião preconcebida....


conjugação | n. f.

Disposição sistemática das formas flexionadas de um verbo (ex.: conjugação pronominal reflexa)....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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