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serralham

carmona | n. f.

Ferrolho que, posto em toda a altura de portas ou janelas, se insere ao mesmo tempo na duas extremidades quando se roda uma maçaneta....


cremona | n. f.

Ferrolho que, posto em toda a altura de portas ou janelas, se insere ao mesmo tempo na duas extremidades quando se roda uma maçaneta....


corta-frio | n. m.

Cunha de aço com que se corta ferro em frio....


craveiro | n. m.

Planta herbácea (Dianthus caryophyllus) da família das cariofiláceas, cuja flor é o cravo....


entredois | n. m. 2 núm.

Instrumento para apertar as cabeças dos parafusos chamados de cabeça-de-tremoço....


serralha | n. f.

Planta da família das compostas....


serralharia | n. f.

Oficina ou arte de serralheiro....


serralhinha | n. f.

Planta da família das asteráceas....


serralho | n. m.

Palácio de sultão, no império otomano....


frágua | n. f.

Fornalha de ferreiro....


freio | n. m.

Peça de metal que se mete na boca das cavalgaduras para as guiar....


harém | n. m.

Conjunto dos aposentos da casa de muçulmanos ricos (príncipes, sultões) onde habitam as esposas e criadas....


preguiça | n. f.

Propensão para não trabalhar....


canhão | n. m.

Peça de artilharia....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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