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sandália

Resposta do pintor Apeles a um sapateiro que, depois de haver criticado, num dos seus quadros, uma sandália, julgou também poder criticar o resto; aplica-se aos que pretendem julgar de coisas para que lhes falta competência....


Resposta do pintor Apeles a um sapateiro que, depois de haver criticado, num dos seus quadros, uma sandália, julgou também poder criticar o resto; aplica-se aos que pretendem julgar de coisas para que lhes falta competência....


cáliga | n. f.

Sandália guarnecida de pregos, usada pelos antigos soldados romanos....


sola | n. f.

Couro curtido do boi para calçado, etc....


crépida | n. f.

Espécie de sandália usada pelos antigos romanos....


sandalha | n. f.

O mesmo que sandália....


sandália | n. f.

Espécie de calçado que só tem a sola e umas correias que a seguram ao pé....


pronome | n. m.

Palavra que substitui um nome (como em as sandálias estavam aqui, tenho de as encontrar), um adjectivo (como em o rapaz é expansivo, mas a irmã não o é), um sintagma (como em os apoiantes do presidente já não o são) ou uma frase (como em o superior hierárquico sabia de tudo e isso importa muito)....


retro | adj. 2 g. 2 núm.

Que imita um estilo passado ou anterior (ex.: estilo retro; moda retro; óculos retro; sandálias retro)....


albarca | n. f.

Sandália de couro que cobre apenas a sola dos pés e é segurado com correias de pele. (Mais usado no plural.)...


abarca | n. f.

Espécie de sandália formada apenas de um pedaço de couro cru, sobre que assenta o pé, e que se ata por meio de tiras de pele à parte inferior da perna....


teu | det. e pron. poss.

Usa-se para indicar que algo é pertencente ou relativo à pessoa a quem se fala ou escreve, à segunda pessoa do singular (ex.: gosto das tuas sandálias; o erro foi teu; os nossos lugares são ali, o teu é o da direita)....


sapatão | n. m.

Sapato fechado, por oposição a sandália....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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