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sódios

hidreto | n. m.

Composto formado por hidrogénio e outro elemento electropositivo (ex.: hidreto de alumínio, hidreto de sódio)....


plagióclase | n. f.

Silicato de alumínio, sódio e cálcio, do grupo dos feldspatos....


Silicato de alumínio, sódio e cálcio, do grupo dos feldspatos....


barrilheira | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das quenopodiáceas, cujas cinzas são ricas em carbonato de sódio....


ambligonite | n. f.

Mineral composto de lítio, sódio, alumínio, fosfato, fluórido e hidróxido....


analcite | n. f.

Silicato hidratado de sódio e alumínio....


botadela | n. f.

Última preparação da marinha, para a cristalização do cloreto de sódio....


crack | n. m.

Cessação de pagamentos....


craque | n. m. | n. 2 g.

Derrocada financeira....


nátrio | n. m.

O mesmo que sódio....


natrólito | n. m.

Silicato de alumínio e sódio....


natrómetro | n. m.

Instrumento para avaliar a quantidade de sódio contida na soda do comércio....


napalm | n. m.

Gasolina gelificada com palmitato de sódio ou de alumínio empregada no carregamento de projécteis incendiários....


quermes | n. m.

Excrescência vermelha e redonda formada pela fêmea do pulgão sobre as folhas de uma espécie de carvalho e de que se extrai uma cor escarlate utilizada na indústria....


piroxena | n. f.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....


Presença de sódio no sangue acima do normal....


lixívia | n. f.

Solução alcalina, geralmente de carbonato de sódio ou de potássio, que se emprega para branquear a roupa....


piroxénio | n. m.

Mineral que pertence a um grupo de minerais que se encontram nas lavas vulcânicas e rochas daí formadas, e que contêm geralmente dois óxidos metálicos, geralmente cálcio, sódio, magnésio, ferro ou alumínio....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


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