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ruga

ondulado | adj.

Que tem pregas, rugas ou vincos....


Que tem verrugas, rugas, vincos ou mossas....


engelhado | adj.

Que tem rugas (ex.: mãos engelhadas)....


Que tem gorovinhas, rugas ou pregas (ex.: folhas engorovinhadas)....


De maneira eufemística (ex.: as rugas, que o avô eufemisticamente chamava de traços de expressão, nunca incomodaram a avó)....


Que tem rugas (ex.: pele encorricada)....


crespo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Rugas, pregas, franzidos....


gelha | n. f.

Dobra ou sulco na pele....


gerodermia | n. f.

Velhice precoce, caracterizada, especialmente, pelas rugas e falta de elasticidade da pele....


roga | n. f.

Conjunto de pessoas que vão rogadas para a vindima (ex.: as rogas pernoitavam nos cardanhos)....


sulco | n. m.

Vinco ou ruga formada pelo navio que fende as águas....


Cirurgia plástica que visa eliminar rugas....


lúcula | n. f.

Ruga luminosa na superfície do Sol....


anti-rugas | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou o pano que não forma rugas, que não amarrota....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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