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rufas

rufo | adj.

Que tem cor ruiva ou avermelhada....


repiquete | n. m.

Ladeira íngreme e difícil....


rufado | n. m.

Guarnição de rufos....


rufista | n. 2 g.

Aquele ou aquela que rufa....


rufo | n. m.

Toque de tambor....


ratimbum | n. m.

Voz imitativa do rufo do tambor....


rataplã | n. m.

Voz imitativa do rufo do tambor....


rufão | n. m.

Planta da família das celastráceas (Peritassa campestris), cuja raiz é alaranjada e de cujas sementes se extrai óleo usado na medicina popular brasileira....


ruche | n. f.

Adorno ou guarnição em que há franzidos, pregas ou tufos....


rufo | n. m.

Adorno ou guarnição em que há franzidos, pregas ou tufos....


rufo | n. m.

Espécie de lima grossa....


rufador | adj. n. m.

Que ou aquele que rufa....


rufagem | n. f.

Acto ou efeito de rufar....


tamborileiro | adj. n. m.

Que ou aquele que toca tamboril ou caixa de rufo....


redobrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dobrar de novo....


rufar | v. tr.

Dar forma de rufo a....


rufar | v. tr. e intr.

Tocar rufos (ex.: rufar o tambor; os tambores rufavam na rua)....


goma | n. f.

Tambor comprido....


calau-rufo | n. m.

Ave (Buceros hydrocorax) da família dos bucerotídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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