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riscaste

arriscado | adj.

Perigoso; que oferece risco....


Que lavra por sua conta e risco....


precípite | adj. 2 g.

Que está em risco de precipitar-se....


raiado | adj.

Que tem raias ou riscas....


rajado | adj.

Que tem raias ou riscas....


salvante | adj. 2 g. | prep.

Que salva, que tira de um risco ou perigo....


salvo | adj. | prep.

Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc....


antiderrapante | adj. 2 g.

Que impede a derrapagem ou diminui o risco de escorregar (ex.: piso antiderrapante; meias antiderrapantes)....


churriado | adj.

Diz-se do gado bovino de pelagem avermelhada ou escura com riscas brancas....


Relativo à formação de ateromas nas paredes internas das artérias (ex.: risco aterogenético)....


Relativo a trombose ou a trombo (ex.: AVC trombótico; risco trombótico)....


Relativo a tromboembolia ou que envolve tromboembolia (ex.: risco tromboembólico)....


antideslizante | adj. 2 g.

Que impede o deslizamento ou diminui o risco de escorregar (ex.: pavimento antideslizante)....


bandó | n. m.

Cada uma das duas porções de cabelo que, na cabeça, se apartam por meio de risca e se enrolam ou assentam sobre os temporais (ex.: tinha o cabelo dividido em dois bandós)....


calhadouro | n. m.

Risca desde a qual se atira o malhão, no jogo da bola....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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