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retesássemos

bambo | adj.

Que não está retesado....


reteso | adj.

Que está muito teso ou muito tenso....


arquilho | n. m.

Arco de madeira ou metal nos bombos e tambores, sobre o qual se retesa a pele, que um outro arco comprime....


mará | n. m.

Mamífero roedor....


trabelho | n. m.

Peça de madeira que por um lado prende ao meio do cairo da serra e pelo outro assenta no alfeizar....


gorá | n. m.

Instrumento dos indígenas sul-africanos formado por uma tripa retesada num arco e que se faz vibrar soprando-a fortemente por uma pena de avestruz....


amurar | v. tr. e intr.

Retesar a amura de uma vela....


distender | v. tr. e pron.

Causar tensão violenta em....


esbijar | v. tr.

Retesar; esticar; estender....


esticar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron.

Puxar até ficar o mais teso ou estendido possível....


retesar | v. tr. | v. pron.

Tornar tenso, hirto; esticar; endireitar; tornar rijo, teso....


sofrear | v. tr. | v. tr. e pron.

Suster ou modificar a andadura de (uma cavalgadura), puxando ou retesando a rédea....


zimbrar | v. tr. | v. intr.

Açoitar, zurzir, fustigar....


tenso | adj.

Estendido com força....


Horácio quer dizer com esta frase que nem sempre Apolo dirige as suas flechas contra os mortais; mas esta expressão é geralmente citada para significar que os próprios deuses descansam às vezes e que o repouso é, portanto, necessário....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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