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ressalto

esbarro | n. m.

Inclinação dada a um ressalto oblíquo ou à superfície inclinada que medeia entre duas espessuras diferentes de uma parede....


mecha | n. f.

Ressalto (de uma tábua) para encaixar numa ranhura....


relevado | adj. | n. m.

Muito elevado, preclaro....


sacada | n. f.

Acto de levar géneros ou mercadorias de uma para outra parte....


ressalto | n. m.

Acto ou efeito de ressaltar....


ranhura | n. f.

Entalhe feito na espessura de uma tábua ou de uma peça de ferro para nela se encaixar o ressalto ou dente de outra peça....


rechaço | n. m.

Acto ou efeito de rechaçar....


resiliência | n. f.

Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação....


ressalte | n. m.

Acto ou efeito de ressaltar....


redente | n. m.

Ressalto que, de espaço em espaço, tem um muro construído em terreno inclinado, para conservar o mesmo nível....


pórfiro | n. m.

Rocha siliciosa muito dura formada de uma pasta feldspática que contém cristais de feldspato....


ricochete | n. m.

Salto que dá uma pedra chata quando é atirada à água quase horizontalmente....


enfatizar | v. tr.

Conferir importância, ênfase ou destaque....


esbater | v. tr. | v. pron.

Graduar as sombras de um quadro para dar relevo a....


faular | v. tr. | v. intr.

Lançar em forma de faúlas....


faulhar | v. tr. | v. intr.

Lançar em forma de faúlhas....


pontualizar | v. tr.

Pôr em relevo ou em destaque (ex.: pontualizou as questões mais importantes)....


repinchar | v. intr.

Ressaltar depois de pisado....


resilir | v. tr.

Tornar nulo ou sem efeito....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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