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respirações

dipnóico | adj.

Diz-se dos peixes que respiram por guelras e pulmões....


Diz-se dos vermes que têm respiração interior....


Diz-se dos peixes que respiram por guelras e por pulmões....


Que serve para a respiração; que auxilia a respiração....


aeróbico | adj.

Que acelera a respiração e o consumo de oxigénio....


apneico | adj.

Relativo a apneia (ex.: respiração interrompida por pausas apneicas)....


eupneico | adj.

Que tem eupneia ou facilidade em respirar (ex.: o paciente continua eupneico)....


Expressão usada para indicar esperança, equivalente a "enquanto há vida, há esperança"....


arquejo | n. m.

Respiração difícil, ânsia....


arranco | n. m.

Acto de arrancar....


dispneia | n. f.

Dificuldade em respirar, acompanhada de uma sensação de mal-estar....


expiração | n. f.

Parte da respiração em que se expele o ar dos pulmões....


ortopneia | n. f.

Dificuldade de respirar, em especial na posição deitada, que obriga a estar sentado ou em pé....


oxigénio | n. m.

Gás simples, incolor, inodoro, comburente, mas não combustível, muito pouco solúvel na água, que faz parte da atmosfera e que sustenta a respiração e a combustão....


pulmão | n. m.

Cada uma das duas partes que constituem o órgão da respiração....


pulmonado | adj. | n. m. pl.

Que tem pulmão ou pulmões....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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