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resguarda

aberto | adj.

Que não tem cobertura....


De boa ou má condição; arrumado; resguardado....


brochado | adj.

Diz-se dos livros cujas folhas são cosidas e apenas resguardadas com capas de papel ou cartolina....


coberto | adj.

Tapado, resguardado....


abafo | n. m.

Capa ou qualquer cobertura que resguarda do frio....


almofacilha | n. f.

Estopa que resguarda da barbela o queixo do cavalo....


escaparate | n. m.

Manga ou redoma de vidro (que cobre ou resguarda objectos)....


galapo | n. m. | n. m. pl.

Espécie de dedeiras com que os ceifeiros resguardam os dedos dos golpes da foice....


lancil | n. m.

Pedra de cantaria, longa e estreita, que serve para peitoris, vergas de janelas, resguardo de estradas, etc....


pálpebra | n. f.

Véu ou túnica exterior, guarnecido pelas pestanas, que cobre e resguarda o olho (ex.: pálpebra inferior, pálpebra superior)....


peitoral | adj. 2 g. | n. m.

Pedaço de pele com que o vaqueiro resguarda o peito....


protecção | n. f.

Acto ou efeito de proteger ou de se proteger....


sobretoalha | n. f.

Toalha que se põe por cima de outra para a resguardar....


sobretudo | n. m. | adv.

Casaco grosso e quente que se veste sobre outras peças de roupa, como resguardo contra o frio....


vitrina | n. f.

Vidraça ou mostrador com tampo ou porta de vidro onde estão expostos objectos à venda....


vitrine | n. f.

Vidraça ou mostrador com tampo ou porta de vidro onde estão expostos objectos à venda....


capotão | n. m.

Casaco grosso e quente que se veste sobre outras peças de roupa, como resguardo contra o frio....


angarilha | n. f.

Capa de palha para resguardar louça ou vidro....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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