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requisitos

inidóneo | adj.

Que não possui as condições ou os requisitos necessários....


solene | adj. 2 g.

Feito com todos os requisitos necessários para ser legal....


requisito | n. m. | adj.

Coisa necessária e indispensável....


Condição indispensável e necessária antes de iniciar um processo ou uma candidatura....


Condição indispensável e necessária antes de iniciar um processo ou uma candidatura....


Qualidade ou condição de qualitativo (ex.: a proposta tem de cumprir requisitos de fiabilidade, informatividade e qualitatividade, entre outros)....


Condição ou requisito que deve existir antes da realização ou da efectivação de algo....


oponente | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pode candidatar-se a determinado concurso (ex.: consultou os requisitos para ser oponente)....


VQPRD | sigla

Designação dada aos vinhos que cumprem um conjunto de requisitos legais para o mercado da União Europeia....


quesito | n. m.

Pergunta a que se há-de responder....


Que está conforme as normas ou os requisitos (ex.: documentação regularizada; situação regularizada)....


enquadrar | v. tr. | v. tr. e pron.

Inserir ou integrar-se num contexto ou numa situação (ex.: o texto inicial serve para enquadrar o assunto; nenhum candidato se enquadra nos requisitos)....


opor | v. tr. | v. pron.

Ser concorrente; ir a concurso (ex.: não preenche os requisitos para se opor ao concurso)....


promulgar | v. tr.

Publicar ou mandar publicar uma lei com todos os requisitos necessários para a tornar executória....


DOC | sigla

Designação dada a determinados produtos alimentares de origem agrícola que correspondem a determinadas regiões delimitadas e estanques e que cumprem um conjunto de requisitos legais....


perfeição | n. f.

Formação ou conclusão de um acto ou negócio jurídico que reúne todos os requisitos e condições para a sua existência e eficácia legal (ex.: perfeição da declaração negocial)....


Que foi feito ou alterado de acordo com especificações ou requisitos individuais....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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