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não-elegível

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não-elegívelnão-elegívelnão elegível
( não·-e·le·gí·vel

não·-e·le·gí·vel

não e·le·gí·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que não reúne as condições definidas para preencher determinados requisitos (ex.: entidade não-elegível). = INELEGÍVELELEGÍVEL

etimologiaOrigem etimológica: não- + elegível.
vistoPlural: não-elegíveis.
iconPlural: não-elegíveis.
Ver também resposta às dúvidas: não- e uso de não- como elemento prefixal.
grafiaGrafia no Brasil:não elegível.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:não elegível.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: não-elegível.
grafiaGrafia em Portugal:não-elegível.
não-elegívelnão-elegível

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.