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repousa

corpuscular | adj. 2 g.

Relativo a corpúsculos, a átomos....


críptico | adj.

Que repousa, que vive nas criptas....


repousante | adj. 2 g.

Que proporciona repouso, descanso ou tranquilidade....


deitado | adj.

Que está na cama para dormir ou para repousar....


quiescente | adj. 2 g.

Que descansa; que está em sossego....


acalmia | n. f.

Período de repouso transitório que se segue a outro de agitação....


réquie | n. f.

Parte do ofício de defuntos que começa pela palavra latim "requiem"....


requiem | n. m.

Parte do ofício de defuntos que começa por esta palavra....


repoiso | n. m.

O mesmo que repouso....


sabate | n. m.

O mesmo que sabat....


dormência | n. f.

Estado de quem dorme ou sofre um torpor....


estação | n. f.

Estada, paragem de duração variável que se faz num lugar....


zoteca | n. f.

Na Antiguidade greco-romana, saleta de repouso ou estudo....


clinoterapia | n. f.

Tratamento médico por meio de repouso....


inércia | n. f.

Falta de movimento ou de actividade....


lazer | n. m.

Tempo de que se dispõe livremente para repouso ou distracção....



Dúvidas linguísticas



Qual a etimologia da palavra escolha? E da palavra subalternidade?
A palavra escolha deriva do verbo escolher, que, por sua vez, vem de uma forma latina hipotética *excolligere que significaria “recolher; obter”. A palavra subalternidade deriva de subalterno, por aposição de –idade, sufixo muito produtivo que exprime o conceito de “qualidade, característica”. Assim, subalternidade designa a condição, a qualidade de quem é subalterno.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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