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reporá

isotónico | adj.

Que tem a mesma concentração molecular, e, por consequência, o mesmo poder osmótico....


Aparelho para repor nos trilhos os carros descarrilados....


reposta | n. f.

Quantia que se repõe, no voltarete....


Processo destinado a repor matéria vegetal num solo degradado através da aspersão de um composto formado por água, sementes e fertilizantes....


riposta | n. f.

Acto de ripostar....


bequadro | n. m.

Sinal gráfico que repõe no tom natural a nota alterada pelo sustenido ou pelo bemol....


repositor | adj. n. m.

Que ou quem faz a reposição de produtos vendidos num estabelecimentos comercial....


Dispositivo que permite interromper ou repor facilmente a corrente de um circuito eléctrico; interruptor de corrente (ex.: corta-corrente com chave; o carro tem um corta-corrente anti-roubo)....


desalterar | v. tr. | v. pron.

Fazer cessar a alteração de....


recanalizar | v. tr.

Voltar a canalizar ou canalizar de outra forma....


repor | v. tr. | v. pron.

Tornar a pôr....


reprisar | v. tr.

Apresentar novamente um espectáculo, filme, programa televisivo ou radiofónico....


restaurar | v. tr. | v. pron.

Reparar, restabelecer....


remissa | n. f.

Quantia reposta por um parceiro, no jogo do voltarete e noutros jogos....


carga | n. f.

O que é transportado por pessoa, animal, veículo ou barco....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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