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refreias

refreio | n. m.

Acto de refrear....


sopremo | n. m.

Freio; cobro; termo....


contenção | n. f.

Acto ou efeito de conter ou de se conter (ex.: contenção de despesas)....


bridar | v. tr.

Pôr brida em....


conter | v. tr. | v. pron.

Ter em si ou dentro de si....


desacelerar | v. tr., intr. e pron.

Diminuir ou perder a aceleração ou a velocidade....


domar | v. tr. | v. pron.

Amansar à força....


dominar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Exercer domínio ou autoridade....


enfrear | v. tr. | v. intr.

Pôr freio a....


rebater | v. tr. | v. intr.

Tornar a bater (ex.: nessa altura rebatíamos os textos à máquina de escrever; rebater o ferro)....


recalcar | v. tr.

Calcar muitas vezes; tornar a calcar....


refrear | v. tr. | v. pron.

Sujeitar o cavalo com o freio....


sofrear | v. tr. | v. tr. e pron.

Suster ou modificar a andadura de (uma cavalgadura), puxando ou retesando a rédea....


sopitar | v. tr.

Fazer dormir; provocar sono ou dormência em....


suster | v. tr. | v. pron.

Segurar para que não caia....


vencer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Obter vitória sobre; triunfar de....


reportar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Fazer voltar para trás no tempo (ex.: o cenário reporta-nos à Antiguidade)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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