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recursar

exofítico | adj.

Que se desenvolve ou está do lado externo de um órgão (ex.: tumor renal exofítico)....


improvido | adj.

Que não teve provimento (ex.: apelação improvida; recurso improvido)....


Que abre um recurso (ex.: acção recursória)....


recursivo | adj.

Que se pode repetir até ao infinito....


per saltum | loc.

Sem cumprir todos os trâmites ou graus intermediários (ex.: progressão per saltum; recurso per saltum)....


congérie | n. f.

Reunião ou massa informe de pequenas coisas diferentes....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


remédio | n. m.

Qualquer substância de que se faz uso para combater doenças ou indisposições físicas; medicamento....


socorro | n. m. | interj.

Acto ou efeito de socorrer; esmola....


Disciplina que se dedica ao estudo científico do comportamento social dos animais e dos seres humanos, com recurso a conceitos genéticos e evolucionistas....


biodigestão | n. f.

Processo de decomposição de matéria orgânica (resíduos animais ou vegetais, excrementos) com recurso a bactérias em ambientes livres de oxigénio....


empiria | n. f.

Conjunto de conhecimentos adquiridos pela experiência, através das faculdades sensitivas, sem recurso à lógica e à racionalidade....


heutagogia | n. f.

Conjunto de métodos para aprender por si, sem recurso a professores....


televoto | n. m.

Sistema de voto que permite que os telespectadores de um programa votem por meio de chamadas ou de mensagens telefónicas (ex.: o vencedor do concurso é apurado por televoto; sondagem de opinião com recurso a televoto)....


acorro | n. m.

Socorro; recurso....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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