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rapé

rapé | n. m.

Tabaco em pó para cheirar....


cornimboque | n. m.

Caixa para rapé feita da ponta do chifre do boi....


esturrinho | n. m.

Variedade de rapé escuro e muito torrado....


esturro | n. m.

Variedade de rapé escuro e muito torrado....


papa-tabaco | n. m.

Pessoa que toma muito tabaco ou rapé....


caco | n. m. | n. m. pl.

Rapé torrado e moído em casa....


fungão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que toma rapé amiudadas vezes....


rapezista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é tomador habitual de rapé....


patife | adj. n. m. | n. m.

Pequena caixa para rapé....


fungar | v. intr. | v. tr.

Cheirar rapé....


pitadear | v. intr. | v. tr.

Tomar pitadas de rapé....


canjica | n. f. | adj. 2 g.

Espécie de rapé....


torrado | adj. | n. m.

Que se torrou....


tabaquear | v. tr. e intr. | v. tr.

Introduzir pitada de tabaco ou de rapé no nariz....


boceta | n. f.

Caixa ou bolsa para rapé....


tabaquista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é tomador habitual de rapé....



Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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