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ramificar

arboriforme | adj. 2 g.

Que tem forma de árvore (ex.: ramificação arboriforme)....


arbuscular | adj. 2 g.

Ramificado como árvore....


safeno | adj.

Diz-se de nervo da perna e do pé, que é uma ramificação do nervo femural....


uninervado | adj.

Que tem uma só nervura, sem ramificações....


ramificante | adj. 2 g.

Que se ramifica ou em que há ramificação (ex.: nó ramificante; tubos ramificantes)....


escádea | n. f.

Cada uma das ramificações do engaço do cacho de uvas....


gaipa | n. f.

Cacho de uvas....


rena | n. f.

Mamífero ruminante (Rangifer tarandus) da família dos cervídeos que vive na Sibéria, na Escandinávia, na Gronelândia e no Canadá. [A rena pode atingir 1,50 m de altura; as suas pontas ramificam-se em esgalhos achatados, que lhe servem para descobrir debaixo da neve os líquenes de que se alimenta; os lapões e os esquimós empregam-na para puxar trenós e utilizam o seu sangue, a carne, o leite, as pontas e o couro.]...


tronco | n. m. | adj.

Parte da árvore compreendida entre a raiz e os primeiros ramos ou pernadas....


trónio | n. m.

Massa principal da montanha ou cordilheira que domina as suas ramificações....


assimptota | n. f.

Linha recta disposta em relação a uma ramificação infinita de curva, de modo que a distância de um ponto da curva a esta recta tende para zero quando o ponto se afasta indefinidamente sobre a curva....


caruru | n. m.

Nome de certas plantas da família das amarantáceas, comuns no Brasil....


dendrito | n. m.

Cada um dos vários prolongamentos irregulares e ramificados dos neurónios, especializados na recepção de informações e estímulos nervosos....


dendrite | n. f.

Cada um dos vários prolongamentos irregulares e ramificados dos neurónios, especializados na recepção de informações e estímulos nervosos....


antela | n. f.

Sepultura pré-histórica, de forma quadrilonga. (Difere da anta em não ter mesa ou laje a cobri-la e em ser fechada pelos seus quatro lados.)...



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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