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raciocínios

Diz-se do raciocínio composto de um encadeamento de silogismos....


argumento | n. m.

Raciocínio de que se tira consequência....


misologia | n. f.

Aversão à razão e ao raciocínio....


psicose | n. f.

Doença mental que se caracteriza pela desintegração da personalidade e por uma distorção da percepção da realidade, do raciocínio e do comportamento, das quais o doente não se apercebe....


simplismo | n. m.

Vício de raciocínio que consiste em desprezar elementos necessários à solução....


síntese | n. f.

Figura que consiste em reunir numa só duas palavras primitivamente separadas....


acatalepsia | n. f.

Impossibilidade de atingir ou compreender a verdade, que origina indiferença....


Conclusão que, numa série prossilogística, se toma como premissa de um raciocínio subsequente....


antilogismo | n. m.

Raciocínio ou expressão opostos à lógica....


alho | n. m.

Planta hortense liliácea, tipo da tribo liliácea....


eleatismo | n. m.

Doutrina filosófica, da escola de Eleia, que só admitia duas espécies de conhecimentos: os que provêm dos sentidos, e são apenas ilusão; e os que provêm do raciocínio, e são os únicos verdadeiros....


epilogismo | n. m.

Raciocínio pelo qual se induz um facto oculto de outro sensível ou patente....


Raciocínio que justifica uma das suas premissas com a conclusão de um raciocínio precedente....



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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