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providência

improvidente | adj. 2 g.

Que não mostra providência ou prudência....


impróvido | adj.

Que não mostra providência ou prudência....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


medida | n. f.

Providência....


providência | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto ou para evitar um mal....


Sistema dos que atribuem tudo à Providência Divina....


provisão | n. f.

Carta pela qual o governo confere mercê, cargo, etc., ou expede qualquer ordem ou providência....


démarche | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto....


impetrado | adj. | n. m.

Aquele contra o qual se requer uma providência judicial....


juízo | n. m.

Vontade divina; decreto da Providência. (Mais usado no plural.)...


irrogação | n. f.

Acto ou efeito de irrogar; imposição....


providenciar | v. tr. e intr. | v. tr.

Tomar providências....


providente | adj. 2 g.

Que mostra providência ou prudência....


próvido | adj.

Que mostra providência ou prudência....


acautelado | adj.

Que mostra providência ou prudência....


céu | n. m. | interj.

Providência divina. (Geralmente com inicial maiúscula.)...




Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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