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propriedade

afazendado | adj.

Possuidor de muitas fazendas (propriedades); rico....


amiantino | adj.

Que tem o aspecto do amianto ou as suas propriedades....


Que não pode conservar as propriedades eléctricas....


Que possui a propriedade da autofecundação; que se fecunda a si mesmo....


balsâmico | adj.

Que tem as propriedades do bálsamo....


Relativo às propriedades gerais dos seres....


Que tem a propriedade de congelar....


Que tem a propriedade de consumir....


Que tem a propriedade ou o poder de digerir....


fundiário | adj.

Relativo a terrenos, em especial terrenos agrícolas....


generativo | adj.

Que gera ou tem a propriedade de gerar....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


inerente | adj. 2 g.

Que é atributo ou propriedade de algo ou alguém....


incrustante | adj. 2 g.

Que incrusta ou que tem a propriedade de incrustar....


isomérico | adj.

Diz-se dos corpos que têm a mesma composição elementar, mas não as mesmas propriedades....


omnidireccional | adj. 2 g.

Que tem as mesmas propriedades em todas as direcções....


peculiar | adj. 2 g.

Relativo a pecúlio....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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