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privilegiei

isento | adj.

Desobrigado....


Que está centrado na imagem gráfica ou escrita tende para privilegiar a imagem ou a escrita em detrimento do som....


camarote | n. m.

Espécie de cubículo disposto, com outros iguais, em fileira ao redor de uma sala de espectáculos....


Método de crítica literária, inspirado pela psicanálise, que estuda a frequência e a estrutura dos temas privilegiados da obra, os quais compõem a personalidade profunda do criador....


Sistema político que dá primazia ao que é comunitário ou ao que é realizado com a participação da comunidade....


esquerdismo | n. m.

Atitude ou teoria política dos que privilegiam o papel revolucionário das massas em relação ao dos partidos ou dos sindicatos da esquerda tradicional....


couto | n. m.

Terra coutada, privilegiada, defesa....


assédio | n. m.

Acto ou efeito de assediar....


coxinha | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Coxa pequena (ex.: quando era bebé, tinha umas coxinhas bem gordinhas)....


peixe | n. m. | n. m. pl. | n. 2 g. 2 núm.

Animal vertebrado que nasce e vive na água e que respira por guelras....


período | n. m.

Tempo decorrido entre dois acontecimentos ou entre duas datas....


interface | n. f.

Elemento que permite ligar dois sistemas de natureza diferente que não podem ser ligados directamente....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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