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privatizássemos

Privatização sobre empresas nacionalizadas que são desnacionalizadas....


privatismo | n. m.

Tendência para apoiar ou valorizar a iniciativa privada, a propriedade privada ou as privatizações....


auditoria | n. f.

Cargo ou tribunal de auditor....


thatcherismo | n. m.

Conjunto das convicções e práticas políticas, económicas e sociais defendidas por Margaret Thatcher (1925-2013), primeira-ministra britânica de 1979 a 1990, nomeadamente em relação ao mercado livre, ao controlo apertado da despesa pública, à redução de impostos e à privatização....


desestatizar | v. tr.

Passar para domínio de empresa privada o que era do poder do Estado....


nacionalizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Dar ou tomar carácter nacional (ex.: nacionalizar estrangeirismos; o costume nacionalizou-se)....


privatizar | v. tr.

Passar para domínio de empresa privada o que era do poder do Estado; proceder à privatização....


desprivatizar | v. tr.

Desfazer uma privatização ou passar para domínio do Estado o que era do poder de empresa privada....


privatizante | adj. 2 g.

Que privatiza ou ajuda a privatizar....




Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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