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pretéritas

transacto | adj.

Que é anterior, que já acabou ou que já passou....


Num tempo passado (ex.: penhora preteritamente realizada)....


passado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que passou ou decorreu....


pretérito | adj. | n. m.

Que já passou (ex.: acredita em vidas pretéritas; o artigo saiu no jornal da pretérita sexta-feira)....


mais-que-perfeito | adj. n. m.

Diz-se de ou tempo de verbo em que a acção está acabada no momento em que se deu um facto, também já passado quando se falou (ex.: pretérito mais-que-perfeito; o mais-que-perfeito está destacado nos exemplos seguintes: eu já limparara/tinha limpado a casa quando me chamaste)....


woke | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Que ou quem se mostra alerta e interventivo, por vezes com abordagens consideradas extremadas, em relação a questões de discriminação ou injustiça social, em particular as que afectam pessoas pela sua identidade étnico-racial, religiosa ou de género....


mesóclise | n. f.

Colocação do pronome átono entre o radical e a desinência, no futuro do indicativo e no condicional (ex.: há mesóclise em conjugá-lo-ei)....


composto | adj. | n. m.

Que se compôs....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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