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picheis

pichado | adj.

Que foi pintado ou desenhado; que sofreu pichação....


picha | n. f.

Galheta....


piche | n. m.

Espécie de alcatrão....


picheira | n. f.

Recipiente para conter e servir líquidos....


picho | n. m.

Recipiente para tirar vinho das pipas ou dos tonéis....


picheiro | n. m.

Recipiente para conter e servir líquidos....


pichagem | n. f.

Acto ou efeito de pichar (ex.: faz pichagens em muros degradados)....


pixa | n. f.

Órgão sexual masculino....


picho | n. m.

Acto ou efeito de pichar....


pichador | adj. n. m.

Que ou quem faz pichação....


pichel | n. m.

Vasilha para tirar vinho das pipas ou dos tonéis....


pichar | v. tr. | v. tr. e intr.

Aplicar piche ou pez a....


escorripichar | v. tr.

Beber até à última gota de (ex.: escorripichou o vinho)....


pichuleta | n. f.

Pénis, geralmente de criança....


pichorra | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Pichel com bico....


puxo | n. m.

Espasmo com vontade contínua de defecar, mas sem resultado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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