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piadinha

salobro | adj.

Que tem um certo gosto a sal....


chalaça | n. f.

Dito zombeteiro ou mordaz....


anedota | n. f.

Breve narração de caso verídico pouco conhecido....


piada | n. f.

Pio das aves; piado....


pilhéria | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


bisca | n. f.

Jogo de cartas....


patacoada | n. f.

Dito disparatado, impensado ou tolo....


piadista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que diz piadas....


estúpido | adj. | adj. n. m.

Que não tem ou não desperta interesse....


piadético | adj. | adj. n. m.

Que tem piada (ex.: história piadética)....


sainete | n. m.

Isca com que os falcoeiros amansam as aves de altanaria....


chiste | n. m.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


graça | n. f. | n. f. pl. | interj.

Favor....


piadinha | n. f.

Dito que pretende ter graça ou provocar....


matumbo | adj. n. m.

Diz-se de ou indivíduo de modos considerados grosseiros, sem educação ou sem inteligência (ex.: é preciso ser muito matumba para não entender a piada; bando de matumbos)....


chanchada | n. f.

Obra de carácter popular, com números musicais e de humor burlesco....


facécia | n. f.

Dito ou comentário que provoca ou pretende provocar o riso....


escroto | n. m. | adj. n. m. | adj.

Bolsa cutânea que contém os testículos e os epidídimos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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