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pez

pezenho | adj.

Que tem a cor do pez....


pegueiro | n. m.

O que fabrica ou vende pez....


caçoilo | n. m.

Recipiente, mais largo na abertura do que na base, usado na recolha de pez (ex.: caçoilo de barro)....


cifa | n. f.

Untadela que se dava aos navios com gordura animal....


gema | n. f.

Pez que, por incisão, sai do pinheiro....


pez | n. m.

Seiva viscosa produzida pelo pinheiro e por outras árvores coníferas....


pesga | n. f.

Acto de pesgar ou de barrar com pez....


betume | n. m.

Substância artificial preparada com pez, cal, azeite e outros ingredientes, usada para vedar a água ou para tapar juntas....


catrame | n. m.

Espécie de pez....


cerol | n. m.

Massa de cera, pez e sebo para encerar fios ou linhas....


pisseleu | n. m.

Substância oleosa que se separa do pez....


aguarrás | n. f.

Líquido volátil e incolor, obtido a partir da resina do pinheiro, usado sobretudo como solvente e no fabrico de ceras e vernizes....


camisa | n. f.

Pano embebido em pez e sebo que se prega nos navios para os crestar....


empezar | v. tr.

Empesgar; defumar, polvilhar ou cobrir com pez....


pesgar | v. tr.

Barrar interiormente com pez as vasilhas em que se deita vinho ou uva para fermentar (ex.: pesgar talhas; pesgar potes de barro)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).


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