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pescámos

Relativo à pesca (ex.: populações tradicionais haliêuticas; recursos haliêuticos)....


abaixa | n. f.

Espécie de fisga usada na pesca da lampreia....


almadra | n. f.

Armação para pescar atum....


almadrava | n. f.

Armação para pescar atum....


alpostiz | n. m.

Cabo delgado com que os pescadores de Buarcos amarram, umas às outras, as testas das redes da pescada....


armazelo | n. m.

Certa rede de pescar....


arranha | n. f.

Aparelho para pescar polvos....


arrastão | n. m.

Esforço para arrastar....


arrasto | n. m.

Acto ou efeito de arrastar ou de se arrastar....


arrelhada | n. f.

Pá de ferro com que se limpam as relhas do arado....


arrinho | n. m.

Enseada em que é abundante a pesca dos sáveis e das lampreias....


barqueira | n. f.

Mulher que tripula barco ou barca....


bastos | n. m. pl.

Rede que faz parte do saco, nos aparelhos de pesca da sardinha....


batição | n. f.

Técnica de pesca, geralmente de tartarugas ou de peixe, que consiste em bater na água com a mão ou com uma vara, para que o que se pretende pescar se desloque para determinada zona ou caia na rede....


calimeira | n. f.

Pequena lancha que acompanha o copo da armação da pesca do atum e sardinha....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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