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pós-colonial

bandeirismo | n. m.

Conjunto de factos referentes à época das bandeiras ou de expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


Conjunto de factos referentes à época das bandeiras ou de expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


colonialismo | n. m.

Doutrina ou atitude favorável à colonização ou à manutenção de colónias....


graptólito | n. m.

Fóssil de um grupo de organismos coloniais, marinhos e invertebrados do Paleozóico....


residente | adj. 2 g. | n. m.

Que reside....


chibalo | n. m.

Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata aos colonos de grandes propriedades (ex.: a duração do chibalo era estipulada pelas autoridades locais). [Confrontar: contrato.]...


xibalo | n. m.

Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata aos colonos de grandes propriedades. [Confrontar: contrato.]...


bandeirante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Diz-se do ou o indivíduo que no Brasil fazia parte das bandeiras, expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


emboaba | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Nome dado, na época colonial, pelos paulistas a portugueses e outros brasileiros que chegavam em busca de ouro....


colonialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao colonialismo....


bandeirista | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou indivíduo que, no Brasil, fazia parte das bandeiras, expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


itaberaba | n. f.

Designação dada às minas de pedras ou metais preciosos cobiçadas pelos sertanistas, nas bandeiras ou expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


sertanista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ou próprio do sertão....


ouvidor | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que ouve....


assimilado | adj. | adj. n. m.

Que se assimilou....


contrato | n. m.

Acordo ou convenção para a execução de algo sob determinadas condições....


cupé | n. m.

Designação dada aos portugueses na época colonial....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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