PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

ombro

nafo | adj.

Que tem um ombro descaído....


subescapular | adj. 2 g.

Que está localizado na região posterior do ombro, por baixo da omoplata (ex.: fossa subescapular)....


omo- | pref.

Elemento que indica ombro....


aljava | n. f.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....


bandola | n. f.

Saco usado ao ombro na colheita de cacau....


bandoleira | n. f.

Correia, geralmente de couro, tecido ou material sintético, presa longitudinalmente a um utensílio, que serve para o suspender ou transportar ao ombro ou a tiracolo (ex.: bandoleira regulável de carabina)....


charola | n. f.

Aos ombros (ex.: levaram-nos de charola)....


escápula | n. f.

Osso que forma a parte posterior do ombro....


labro | n. m.

Rebordo fibroso da cavidade de um osso em que se articula outro (ex.: labro do ombro, labro do quadril)....


lacerto | n. m.

Músculo entre o cotovelo e o ombro....


palatina | n. f.

Ornato de peles que as senhoras usam em volta do pescoço e sobre os ombros....


pálio | n. m.

Faixa circular branca adornada de cruzes bordadas, feita geralmente de lã, usada sobre os ombros, e da qual pende uma tira sobre o peito e outra sobre as costas (ex.: pálio papal)....


sacola | n. f.

Espécie de alforge ou saco de dois fundos que os frades mendicantes traziam aos ombros....


Lugar do corpo que corresponde ao conjunto dos elementos anatómicos que ligam um ou mais ossos (ex.: articulação do joelho; articulação do ombro; articulação móvel; o crânio tem várias articulações imóveis)....


capsulite | n. f.

Inflamação de uma cápsula anatómica (ex.: capsulite do ombro)....


angina | n. f.

Sensação angustiante de sufoco ou opressão torácica, acompanhada de dor torácica que se estende normalmente para o braço e ombro esquerdo....


carcás | n. m.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.




Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.

Ver todas