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oitavaria

oitavado | adj.

Que tem oito faces; octaédrico....


Para ser cantada em oitava abaixo ou oitava acima....


côngio | n. m.

Antiga medida de capacidade romana, equivalente a um oitavo de uma ânfora, cerca de 3,125 litros....


décima | n. f.

Uma das dez partes iguais em que se pode dividir uma coisa....


minuto | n. m. | adj.

Sexagésima parte da hora....


volata | n. f.

Progressão das notas de uma oitava executadas pelo cantor com suma velocidade....


oitavino | n. m.

Pequena flauta cuja escala é uma oitava acima dos sons correspondentes na flauta....


dracma | n. f.

Oitava parte de uma onça....


oitavário | n. m.

Festa religiosa de oito dias....


rima | n. f. | n. f. pl.

Uniformidade de sons na terminação de duas ou mais palavras....


teta | n. m.

Nome da oitava letra do alfabeto grego (θ, Θ), geralmente transliterada como th no alfabeto latino....


sigma | n. m.

Décima oitava letra do alfabeto grego (σ, ς, Σ), correspondente ao s do alfabeto latino....


tomim | n. m.

Peso um pouco maior que a oitava....


sexagem | n. f.

Método para determinar o sexo de um ser vivo, geralmente animal (ex.: a sexagem das aves pode ser feita através de amostras de ADN; sexagem de plantas)....


Campeonato ganho pela oitava vez, geralmente consecutiva....


contrafagote | n. m.

Instrumento de sopro, de madeira, com dupla curvatura e boca mais larga que o fagote, que dá a oitava inferior....


octândria | n. f.

Oitava classe do sistema de Lineu que compreende as plantas de flores hermafroditas com oito estames....


octante | n. m.

Oitava parte do círculo....


Campeonato ganho pela oitava vez, geralmente consecutiva....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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