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ofertem

magnânimo | adj.

Que tem grandeza ou magnanimidade (ex.: chefe magnânimo)....


almoeda | n. f.

Venda pública feita a quem faz a maior oferta....


lanço | n. m.

Arremesso; impulso....


sacrifício | n. m.

Oferta solene à divindade, em donativos ou vítimas....


donativo | n. m.

Oferta, dádiva; presente; esmola....


economia | n. f. | n. f. pl.

Regra e moderação nos gastos....


oferenda | n. f.

Oferta; oblação; oblata....


oferta | n. f.

Acto ou efeito de ofertar....


oferteira | n. f.

Mulher que conduz fogaças ou ofertas à igreja....


ofertório | n. m.

Parte da missa em que se oferece a hóstia e o cálice....


procura | n. f.

Acção de procurar....


presente | adj. 2 g. | n. m. | interj.

Que está no lugar onde se fala ou de que se fala....


prostituta | n. f.

Mulher que obtém lucro através da oferta de serviços sexuais; mulher que exerce a prostituição....


spread | n. m.

Diferença entre a taxa de juro cobrada por uma instituição financeira a um cliente e a taxa de juro que essa instituição paga....


OPA | n. f.

Acrónimo de Oferta Pública de Aquisição (ex.: OPA amigável; OPA hostil)....


OPV | n. f.

Sigla de Oferta Pública de Venda....


além | adv. | n. m.

Mais longe que, mais para lá de....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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