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número

Relativo a acrobata ou a acrobacia (ex.: exercícios acrobáticos; número acrobático)....


aleatório | adj.

Diz-se de uma grandeza que pode tomar um certo número de valores, a cada um dos quais se liga uma probabilidade....


anisostémone | adj. 2 g.

Diz-se da flor que não tem igual número de pétalas e estames....


antigás | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou atenuar os efeitos de gases tóxicos (ex.: filtros antigás; máscara de protecção antigás)....


através | adv.

Por meio de (ex.: pode ligar através do número de telefone indicado no verso da embalagem)....


assaz | adv.

De maneira suficiente....


atómico | adj.

Relativo aos átomos (ex.: massa atómica, número atómico)....


azóico | adj.

Diz-se dos compostos intermediários da nitrobenzina e a anilina, entre os quais se encontra um grande número de substâncias corantes....


biatómico | adj.

Que tem duplo número de átomos (com relação a outro corpo)....


bel | adj. 2 g. 2 núm.

O mesmo que belo....


cúbico | adj.

Diz-se da raiz terceira de um número ou de uma quantidade....


didínamo | adj.

Diz-se dos estames que são em número de quatro, dois maiores e dois menores....


eloquente | adj. 2 g.

Que exprime algo de forma clara sem recorrer a palavras (ex.: sorriso eloquente; os números são eloquentes: a emissão de gases industriais aumentou consideravelmente no último século)....


epítrito | adj.

Dizia-se de um número composto de outro e mais um terço deste....


enzoótico | adj.

Relativo à enzootia ou a doença que está sempre presente numa região com um número de casos pequeno e estável (ex.: doença enzoótica)....


gregário | adj.

Diz-se dos animais que vivem em bandos, das plantas que crescem em grande número no mesmo lugar....


Que tem o número ímpar de pínulas ou folíolos (folha composta)....


interarmas | adj. 2 g. 2 núm.

Comum a ou que engloba várias armas (infantaria, artilharia, etc.) do exército....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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