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nódoas

Cheio de furretes, nódoas ou manchas negras (ex.: carvoeiro tinha a cara enfurretada)....


amarelão | n. m.

Nódoa amarela na roupa....


labéu | n. m.

Facto ou aspecto negativo na reputação....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Marca deixada por uma substância ou pelos dedos....


larada | n. f.

Conjunto de objectos que está na lareira ou que cobre a lareira....


mazela | n. f.

Chaga, ferida....


malha | n. f.

Sinal ou porção de cor diferente na pele ou pêlo dos animais....


borrão | n. m.

Nódoa de tinta na escrita....


ferrete | n. m. | adj. 2 g.

Instrumento de ferro para marcar a fogo....


mangra | n. f.

Humidade ou orvalho que prejudica os frutos....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....


titinga | n. f.

Mancha ou pinta na pele....


antinódoa | n. f.

Nome genérico das substâncias que servem para tirar as nódoas, especialmente da roupa....


eiva | n. f.

Falha (em metal)....


polução | n. f.

Acto ou efeito de poluir....


azeda | n. f.

Planta hortícola (Rumex acetosa) da família das poligonáceas, de gosto ácido, de que se extrai o sal-de-azedas, que é o bioxalato de potássio e serve para tirar nódoas....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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