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noitibós

noitibó | n. m.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


Ave (Caprimulgus europaeus) da família dos caprimulgídeos, de plumagem acinzentada e hábitos nocturnos....


pita-cega | n. f.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


pinta-cega | n. f.

Designação comum a vários géneros de aves da família dos caprimulgídeos, de hábitos nocturnos e voo muito silencioso....


Ave (Caprimulgus jotaka) da família dos caprimulgídeos....


caprimulgiforme | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de aves de hábitos nocturnos que inclui os bacuraus e os noitibós....


Ave (Chordeiles pusillus) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Nyctiprogne vielliardi) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Antrostomus carolinensis) da família dos caprimulgídeos....


Ave (Caprimulgus europaeus) da família dos caprimulgídeos, de plumagem acinzentada e hábitos nocturnos....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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