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navegações

antiaéreo | adj.

Próprio para a defesa de ataques aéreos....


bolineiro | adj.

Diz-se do navio que navega bem à bolina....


pojante | adj. 2 g.

Que navega de vento em popa e maré favorável....


velívago | adj.

Que veleja; que navega à vela....


Expressão usada para indicar uma massa de água aberta à navegação....


Expressão usada para indicar uma massa de água que faz parte da jurisdição de um país e que não está aberta à navegação....


colombiano | adj.

Relativo a Cristóvão Colombo, navegador italiano (1451-1506) ou às suas navegações....


caíque | n. m.

Barco de navegação costeira, com dois mastros sem mastaréus....


cale | n. f.

Rego ou encaixe em peça comprida de madeira....


calmaria | n. f.

Cessação do vento e do movimento das ondas....


Estado do que não se pode navegar; qualidade daquilo em que não se pode navegar (ex.: inavegabilidade do rio)....


sirte | n. f.

Banco de areia movediça....


remo | n. m.

Vara achatada e alargada na extremidade inferior para fazer impulsonar uma embarcação....


foto | n. m.

Nado....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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