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múltipla

multitoque | adj. 2 g.

Que permite detectar múltiplos toques com os dedos (ex.: ecrã multitoque)....


Que se divide ou subdivide em muitas partes....


compósito | adj. | n. m.

Que tem vários elementos heterogéneos....


faceta | n. f.

Aspecto particular de algo ou de alguém, visto sob determinado ponto de vista (ex.: a questão tem múltiplas facetas; para muitos, é uma faceta desconhecida da sua personalidade)....


Acção de impor a uma grandeza uma variação descontínua por quantidades distintas e múltiplas de uma mesma variação elementar....


policotomia | n. f.

Divisão ou subdivisão em muitas partes....


pluralismo | n. m.

Qualidade do que não é único ou do que admite mais de uma coisa, ideia ou categoria....


pop music | n. f.

Tipo de música muito vulgar entre os jovens, semelhante ao rock, ao free jazz e ao folksong, que emprega múltiplas possibilidades instrumentais e cénicas....


esporozoíto | n. m.

Cada uma das células resultantes da divisão múltipla dos esporozoários e que é responsável por infectar novos hospedeiros (por exemplo, na malária, o esporozoíto é libertado pelas glândulas salivares do mosquito, aquando da sua picada)....


múltiplo | adj. | adj. n. m.

Que não é único....


sublinhagem | n. f.

Linhagem que deriva de outra; subdivisão de uma linhagem (ex.: o estudo com populações de patos migradores mostrou a existência de sublinhagens múltiplas do gene)....


polipose | n. f.

Patologia que se caracteriza pela formação de múltiplos pólipos....


pop | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Tipo de música muito vulgar entre os jovens, semelhante ao rock, ao free jazz e ao folksong, que emprega múltiplas possibilidades instrumentais e cénicas; pop music....


politraumatizado | adj. n. m.

Que ou quem tem traumatismos múltiplos (ex.: paciente politraumatizada; unidade de politraumatizados)....


plúrimo | adj.

Que se refere a vários; que contém vários (ex.: demanda plúrima; sistema plúrimo)....


um | quant. num. card. | quant. num. card. | adj. n. m. pron. indef. art. | adj. n. m. | adj. | pron. indef.

O primeiro dos números inteiros (ex.: um e um são dois)....


Designativo do fruto múltiplo decomponível em frutos simples....


esquizocarpo | n. m.

Fruto múltiplo decomponível em frutos simples....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Qual a divisão silábica de obstáculo?
A divisão silábica para translineação da palavra obstáculo deverá ser obs.tá.cu.lo.

A divisão silábica para translineação está regulada para o português europeu pela base XLVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou pela base XXI do Acordo Ortográfico de 1990.

Segundo o texto legal, nas sequências com mais de duas consoantes, se houver um grupo indivisível (isto é, as sequências bl, cl, dl, gl, pl, tl; br, cr, dr, gr, pr, tr; ch, fl, vl; fr, vr; nh, lh), a divisão faz-se com esse grupo em início de sílaba, ficando a(s) consoante(s) restante(s) ligada(s) à sílaba anterior (ex.: a.col.cho.ar, angs.tröm, cam.brai.a, cir.cuns.cri.ção, cons.tran.ge.dor, des.bra.var, des.fral.dar, des.plu.mar, des.pri.mor, ec.tlip.se, em.ble.ma, es.gri.mir, hi.po.con.dri.a, in.clu.ir, in.gle.sar, ins.cre.ver, in.tri.gar, trans.gre.dir). Nestas mesmas sequências com mais de duas consoantes, se não houver grupos indivisíveis, a divisão faz-se sempre antes da última consoante (ex.: abs.ten.ção, an.tárc.ti.co, disp.nei.a, felds.pa.to, in.ters.te.lar, lamb.da.cis.mo, sols.ti.ci.al, tungs.té.ni.o).


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