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mosaico

cave canem | loc.

Inscrição gravada nos umbrais das casas romanas, e comprovada num mosaico pompeiano, que alerta para a presença de um cão de guarda....


laje | n. f.

Pedra chata ou mosaico com que se cobrem pavimentos....


lajota | n. f.

Pequena pedra chata ou mosaico com que se cobrem pavimentos....


embutido | adj. | n. m.

Obra de mosaico....


litostroto | n. m.

Pavimento de pedras variegadas, formando mosaico....


sarsório | n. m.

Mosaico antigo feito de mármore variegado....


mosaísta | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que faz obras de mosaico....


mosaicista | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que mosaísta....


mosaicismo | n. m.

Processo ou arte de compor mosaicos....


quimérico | adj.

Relativo a quimera ou em que há células com informação genética diferente, com origem em zigotos diferentes (ex.: embrião quimérico). [Confrontar: mosaico.]...


mosaico | n. m. | adj.

Em que há células com informação genética diferente, proveniente do mesmo zigoto (ex.: embrião mosaico). [Confrontar: quimera.]...


téssera | n. f.

Tabuinha que servia de senha, usada pelos primitivos cristãos....


tessela | n. f.

Pequeno cubo ou peça de mosaico....


alguergar | v. tr.

Adornar com mosaico de pedras miudinhas....


abacisco | n. m.

Cubo de tijolo ou vidro, pintado e embutido em pavimentos de mosaico....


abáculo | n. m.

Cubo de tijolo ou vidro, pintado e embutido em pavimentos de mosaico....


pastilhar | v. tr. | v. intr.

Revestir com pastilha ou pequenos mosaicos....


alguergue | n. m.

Pedrinha miúda para mosaicos, embutidos, etc....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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