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morfemas

mórfico | adj.

Relativo à forma ou às manifestações externas do pensamento ou do sentimento....


émico | adj.

Relativo ao estudo das unidades, por exemplo, linguísticas, no sistema a que pertencem (ex.: fonema, grafema e morfema são unidades émicas)....


alomorfia | n. f.

Transformação de uma forma em outra diferente....


amálgama | n. m. ou f.

Palavra composta pela fusão de morfemas ou palavras truncadas (ex.: a palavra portunhol é uma amálgama)....


ideograma | n. m.

Sinal gráfico que não exprime som nem articulação, mas representa um objecto ou uma ideia....


morfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema....


alomorfe | n. m.

Cada uma das formas concretas que pode assumir um morfema em determinado contexto....


morfema | n. m.

Elemento primitivo e o mais simples das formas de linguagem....


sema | n. m.

Unidade mínima de significação de uma palavra ou de um morfema....


semema | n. m.

Unidade de significação composta pelo conjunto de semas de uma palavra ou de um morfema....


variante | adj. 2 g. | n. f.

Que varia, que muda muitas vezes....


alternante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou quem alterna com outro ou com outrem; que ou quem reveza....


-ema | elem. de comp.

Indica elemento ou unidade mínima e forma nomes masculinos em várias áreas do saber, sobretudo na linguística (ex.: estilema; lexema; morfema; xilema)....


glossema | n. m.

Unidade linguística mínima, em especial unidade mínima de significado de um morfema....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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