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modo

acaboclado | adj.

Que tem origem, cor, modos ou feições de caboclo....


afadistado | adj.

Que tem modos ou hábitos de fadista....


Que tem modo, aspecto ou feitio de francês....


agalegado | adj.

Que tem modos de galego....


aguerrido | adj.

Inclinado à guerra, que tem modos belicosos....


aliás | adv.

De outro modo, se não fosse assim....


ajesuitado | adj.

Com aparência ou modos de jesuíta....


alapoado | adj.

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapão....


alarvado | adj.

Que tem modos de alarve....


amarotado | adj.

Que tem modos de maroto....


ameninado | adj.

Que tem modos ou aparência de menino....


alófano | adj.

Que brilha de modos distintos....


aloilado | adj.

Que é ou parece um pouco tolo; que tem modos de tolo....


ameno | adj.

Que se realiza ou se apresenta de modo suave ou simples....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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